Estima-se que a humanidade tenha começado a utilizar roupas há cerca de 170,000 milhões de anos atrás. A princípio, tais peças eram utilizadas apenas como forma de proteção contra o frio; nessa época, parte da humanidade estava em processo de migração para o norte, onde as temperaturas eram significativamente menores, fazendo com que o uso de peles de animais fosse absolutamente imprescindível.
Com o passar dos anos, no entanto, a relação dos humanos com sua vestimenta mudou. O que antes era uma conexão lógica passou a ser emocional. Criamos códigos sociais e desenvolvemos apreço por aquilo que trajamos; nossas roupas tornaram-se forma de expressão não-verbal.
Por esse motivo, é absolutamente natural que tenhamos, ao longo dos últimos séculos, nos esforçado para desenvolver diferentes tipos de técnicas para adornar nossas roupas, como por exemplo a impressão em tecido. Se você nunca ouviu falar nessa técnica, saiba que ela, em sua forma bruta, é milenar, possuindo importância ímpar para a indústria têxtil. Por esse motivo, preparamos um breve texto no qual tratamos da evolução do processo de impressão em tecidos.
TÉCNICAS MANUAIS DE IMPRESSÃO
No passado, a impressão em tecido era feita de forma manual, por meio de uma série de técnicas distintas, como por exemplo:
BLOCOS: nessa técnica, um grande bloco de madeira com um desenho em alto relevo é mergulhado em tinta (ou em algum outro composto capaz de colorir) e depois pressionado contra o tecido. Ela é praticamente idêntica a um carimbo;
ESTÊNCIL: o estêncil é uma das técnicas mais antigas de que se tem notícia, tendo sido utilizada até mesmo pelos fenícios. Nessa técnica, são feitos moldes de papel, plástico ou outro material fino, no qual é feito um recorte no formato daquilo que se deseja gravar no tecido.
SERIGRAFIA / SILK: a serigrafia é a precursora do que hoje chamamos de “silk-screen”. Nela, utiliza-se uma espécie de molde, feita de tecido bem fino, no qual passa-se uma goma de vedação nas áreas que não deverão ser coloridas; ao aplicar a tinta, as áreas que estão com goma não irão deixar a tinta passar e, com isso, um determinado desenho será formado.
TRANSFER: essa é uma das técnicas mais simples de “impressão”, sendo altamente recomendada para iniciantes. Nela, utiliza-se uma prensa térmica para transferir o desenho que está em um papel para uma camiseta; a imagem pode ser impressa em qualquer tipo de impressora, porém é preciso utilizar um papel próprio para transfer.
SUBLIMAÇÃO: essa técnica é semelhante ao transfer, porém na mesma utiliza-se uma tinta especial, que vai diretamente do estado sólido para o gasoso, sem passar pelo líquido, além de temperaturas mais elevadas. Ela garante maior liberdade criativa, já que é possível trabalhar com mais cores, porém só pode ser aplicada em tecidos claros e que são feitos de material sintético.
IMPRESSÃO DIGITAL
A técnica de impressão digital é relativamente nova, tendo sido criada em meados dos anos 90 mas popularizando-se apenas mais de uma década depois, no começo dos anos 2000. Nesse método, um equipamento de interpretação de imagem encontra-se acoplado à impressora, sendo capaz de receber os dados de impressão e gerar um comando que irá fazer com que os cartuchos de tinta depositem as cores sobre o tecido conforme o desenho. Por meio desse método, é possível imprimir imagens com encaixe perfeito e grande número de cores.
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