O ano começou com excelentes previsões para a indústria da moda. As expectativas eram boas para as grandes lojas de grifes e fast fashion, mas também para pequenos empresários e ateliês de boutique. Com o início da pandemia no Brasil logo no primeiro trimestre, as previsões acabaram tendo que mudar e o mercado viu a necessidade de se reinventar.
Os desfiles de moda, quando existiram, foram com clima instável e preocupado com o mundo, mas a maioria foi cancelada e, sendo assim, as tendências ficaram por conta da criatividade das marcas. Há quem tenha migrado as inovações para as redes sociais, investindo em lançamentos de peças com publicações caseiras, modelos da vida real e mantendo a identidade dos estabelecimentos. Ainda nas redes sociais, as lives viraram febre para os artistas, com shows simplistas e acolhedores na sala de casa, como a Ivete Sangalo. Mas muitas marcas de roupas e sapatos também se lançaram falando sobre guarda-roupa inteligente, peças chave para se ter no guarda-roupa e também tendências que podem vir pela frente.
Os shoppings centers e as lojas de rua estão majoritariamente fechados e a tendência é que, para um isolamento eficaz, todos se mantenham assim por não serem serviços essenciais. Porém muitos especialistas em styling dizem que agora é que é o momento das atualizações digitais virem com tudo, já que todos estão conectados e seguem procurando inspirações e ideias para looks pós-isolamento para voltarem à rotina. Vale também abrir os olhos para criações sustentáveis, pensando na moda também como um setor de inovação consciente em um momento em que tudo está sendo repensado.
Como as empresas estão se estruturando
Quem já oferecia um serviço online de compras estava à frente da concorrência. A necessidade foi, então, de estabelecer metas para cumprir com prazos de entrega e quantidade de peças, principalmente em casos de lojas menores. O serviço de entrega dos Correios também deve ser levado em consideração, uma vez que as unidades estão com horário reduzido ou até mesmo fechadas.
Em relação à importação, apenas um quarto do que é comercializado no Brasil vem de fora, principalmente da China. Quem comprou antes da pandemia deve se estruturar para manter os estoques enquanto a coleção durar, pois as reposições não vão chegar. Outra opção é investir em produtos locais e semelhantes para não perder o foco do negócio.
Por ser um setor muito dependente de pessoas, tanto para trabalhar como para consumir, é inevitável que seja um dos que mais se impactam com os efeitos de reclusão e isolamento sociais. Os empreendimentos menores sofrem por serem menos conhecidos e muito mais locais, tendo que contar com o apoio de clientes fiéis para não se desestabilizar. Quem faz slow fashion ou produções com tecidos especiais e importados deve sentir o baque com a falta de insumos para produzir e com o aumento dos preços para as futuras criações.
Entendeu o cenário atual do vestuário, setor diretamente relacionado ao corte e costura? Nós, da Máquinas União, estamos aqui para ajudar nessa fase de adversidades, principalmente para quem está empreendendo em produtos do segmento. Nós contamos com os produtos que você possa estar procurando para dar mais passos perto do seu empreendimento. Para saber mais sobre nossa linha de produtos ou ler artigos como este, acesse nosso site ou continue para ver mais no blog.