O jeans está presente no dia a dia de todos nós e com certeza faz parte de sua adolescência, pois atravessou gerações, sempre alterando seus modelos e vestindo desde as pessoas mais simples às mais sofisticas. Poucos sabem, porém, da curiosa história por trás do jeans.
A história começa em Nimes, na França por volta de 1792, onde ficou conhecido por muito tempo como tecido de Nimes. Originalmente, o uso era limitado a trabalhadores do campo e também a homens da marinha de Genova, marinheiros que, curiosamente, foram os responsáveis pelo nome Jeans.
Chegando aos EUA
Foi graças a Levi Strauss, um judeu vendedor de materiais feitos de lona, que o tecido chega aos Estados Unidos e começa sua jornada pela cultura popular. Levi Strauss vendia materiais feitos de lona, inclusive calças, para mineiros. Apesar de muito elogiado, Levi Strauss não estava satisfeito com o desempenho de suas calças devido à pouca flexibilidade que elas proporcionavam. Trata-se de um detalhe importante, levando em consideração que a indumentária era utilizada por mineiros.
Motivado a encontrar uma solução, Levi foi à Europa, onde teve contato pela primeira vez com o tecido de Nimes, feito de algodão sarjado. Exultando com o material que encontrara, volta à America e lança o primeiro lote de calças da Levi Strauss: a calça trazia consigo o código de número 501, que acabou por se tornar o modelo mais famoso e clássico da Levi Strauss.
Os anos foram passando e a popularidade foi aumentando, mas o boom veio com a combinação de dois fatores crucias: o primeiro é decorrente do uso por astros norte-americanos da década de 1930, como James Dean e Marilyn Monroe, que juntamente com os filmes de faroeste difundiram o tecido para a cultura popular estadunidense e, consequentemente, para o mundo. O segundo motivo crucial foi o uso do tecido pelos soldados americanos durante a Segunda Guerra Mundial.
Passando de geração para geração, reconhecido como o tecido que nasceu pelo povo e não por estilistas, o jeans carrega consigo valores de sofisticação fortemente agregados a valores de transgressividade. A moda foi adotada por grandes movimentos contraculturais que mudaram o mundo, como por exemplo, os beatniks e os hippies.
Novas cores, bolsos traseiros, etiqueta de couro, modelos extravagantes, bocas de sino: o jeans não só evoluiu muito como calça no tempo, como também migrou para os mais derivados acessórios, de sandálias a bolsas.
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